Eu Desejo...

Eu Desejo..
Que a felicidade não dependa do tempo,
nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro.

Que ela possa vir com toda a simplicidade,
de dentro para fora, de cada um para todos.

Que as pessoas saibam falar, calar,
e acima de tudo ouvir.

Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo.

Que tenham ideal e medo de perdê-lo.

Que amem
ao próximo e respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza de que viver vale a pena.

sábado, 8 de setembro de 2012

Conte até 10!


Com uma boa dose de paciência, todos sobrevivem às inevitáveis birras dos 2 anos
 
 
      Não, não, não e não. Não quero, não vou, não dou. Essas costumam ser as frases que a criança de 2 anos mais repete ao longo do dia, algumas vezes acompanhadas de birras homéricas, daquelas dignas de interromper o trânsito no corredor do shopping. Até quem ainda não tem filhos já ouviu falar nos "terrible two". Mas a aparente rebeldia dessa fase é natural e até saudável. Afinal de contas, aquele pequeno ser, até outro dia, achava que era uma extensão do corpo da mãe. Ao longo dos meses, muito lentamente, ele foi percebendo que é outro indivíduo, independente, e voilà: com vontade própria.


       "Por volta dos 2 anos, essa noção de individualidade amadurece e a criança se dá conta de que é mesmo uma pessoa separada da mãe e passa a lutar contra o controle que ela exercia em sua vida", explica a psicopedagoga Adriana Tavares. Com o nascimento desse novo euzinho, nasce também a vontade de fazer as coisas do próprio jeito. E como o controle das emoções ainda é precário, quando o desejo não é atendido ocorre uma espécie de curto-circuito interno. E dá-lhe choro e toda sorte de demonstração de indignação infantil.


       Uma situação que costuma ser motivo de conflito nessa fase é o fato de a criança não gostar nem um pouco de emprestar seus brinquedos. A cena do parquinho é clássica: o pequeno está lá todo entretido com sua pazinha, chega um estranho tão pequeno quanto ele e arranca-lhe a pazinha. A mãe, meio constrangida, fala que o filho tem que emprestar, que não pode ser egoísta. E lá vem o choro. "Emprestar e egoísmo são conceitos muito abstratos para uma criança de 2 anos. Ela não entende que ao emprestar um brinquedo aquele brinquedo voltará. O melhor é não forçar a barra e levar uns brinquedinhos a mais", orienta Adriana. Confira a seguir algumas sugestões sobre como agir no momento da birra.



Não entre na onda da birra
  • Para lidar com o piti, é preciso paciência e consciência de que as rédeas da situação são suas. Procure não se "contaminar" pela reação da criança para não entrar na mesma vibração de raiva que ela (sim, é um exercício às vezes difícil, mas vale a pena tentar).
  • Fique por perto e espere o pequeno extravasar a emoção. É aconselhável contar até dez e manter um ar sereno, por mais que o sangue esteja fervendo por dentro.
  • Não adianta ficar explicando muito por que não pode comer bolacha antes do almoço, por exemplo. Um "não" dito com firmeza não precisa de muito blablablá para fazer sentido.
  • Depois de dizer "não" para algo, procure manter-se firme. Ceder após uma birra será, para a criança, a confirmação que a birra dá resultado.

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